Em toda a empresa os colaboradores são fundamentais, pois são
eles que fazem com que esta funcione. É por esta razão que são denominados como
capital humano, cuja definição dá destaque à sua posição como elemento chave
para o negócio
O êxito ou fracasso da empresa despende em grande medida do
talento da equipa. É por isso que a cada nova contratação, mostra-se
indispensável assegurar que todo o colaborador tenha todas as ferramentas indispensáveis
e os conhecimentos, para desempenhar correctamente a sua missão, mas se os
colaboradores não contam com uma motivação (seja ela qual for) para desempenhar
a sua missão, por mais talento que tenham, jamais darão o rendimento que a
empresa deles espera e necessita. Existem três aspectos básicos aos quais deve
prestar muita atenção, para identificar essas motivações na sua equipa.
1.
Atitude
A
motivação na empresa, ou em qualquer outra organização, emana da atitude das
pessoas que a compõem. A atitude não se pode implementar como se faria como por
exemplo com um horário de trabalho flexível.
2.
Ambiente
A
motivação corresponde à atitude vital das pessoas perante o trabalho e os
desafios, que depende maioritariamente da idiossincrasia de cada um, e que é fortemente influenciado
pelo ambiente. Nesse sentido a tarefa fundamental dos directores e chefias não
é tanto de motivar os seus colaboradores, é sim evitar que estes se desmotivem.
3.
Efeito de contágio
Supostamente
o que há a fazer, a todos os níveis é liderar pelo exemplo. Se um líder começa
a entrar no escritório arrastando os pés, ao fim de uns meses todos os seus
colaboradores estarão arrastando os pés. Tanto o entusiamos como o desânimo são
atitudes fortemente contagiosas, especialmente vindas da liderança. Mas enquanto
o entusiasmo e a motivação contagiam-se em todas as direcções, a desmotivação é
uma epidemia que geralmente é transmitida de cima para baixo.
Além
disto é importante não negligenciar os seguintes temas:
1. Motivar ou evitar a desmotivação?
Muito
se tem escrito e falado sobre motivação. Nestas linhas abordarei a perspectiva
de evitar a desmotivação. Quero com isto dizer, que os colaboradores têm uma
motivação interior para enfrentar a vida profissional e pessoal.
A
nossa missão é conseguir criar o ambiente necessário para que esta motivação
não diminua, e que inclusivamente até possa aumentar. São os trabalhadores que
levam a sua própria motivação para o trabalho. Nas nossas empresas devemos
garantir que diferentes aspectos, tais como a remuneração, a forma como as
pessoas são tratadas, planos de carreia, ambiente de trabalho, a definição de objectivos,
as tarefas, etc. Não desmotivem os colaboradores.
Cada
colaborador pode ter diferentes tipos ou dimensão de necessidades, que o
motivam a satisfazê-las. Se pudermos atender a essas necessidades, as pessoas
adquirirão um compromisso com a organização de acordo com o tipo de
necessidades atendidas.
2. Remuneração
Inicialmente
o colaborador tem só necessidade económicas para satisfazer, isto é, quer ter
uma remuneração adequada ao seu posto de trabalho. É importante que o que é
considerado adequada seja partilhado por ambas partes.
Deve
ter em consideração que alguns colaboradores ficam neste nível, a sua
necessidade básica é suprimir a necessidade económica. Assim é conveniente que
o colaborador perceba que se deve esforçar para preencher esta necessidade. Nos
casos em que o colaborador perceba que tem a remuneração assegurada,
independentemente do esforço pode provocar uma diminuição do seu desempenho e
consequentemente da sua motivação.
3. Crescimento Pessoal
Para
aquelas pessoas que à parte das necessidades económicas, valorizam o crescimento
pessoal, é imprescindível dispor de planos de carreira, novos desafios, aquisição
de novos conhecimentos (formação, novas experiências, tarefas diferentes, etc.)
e consequentemente possibilidades de crescimento e evolução dentro da empresa.
4.
Ligação com a empresa
Para
além deste grupo, poderemos encontrar um outro grupo de pessoas que, querem
estar vinculadas à organização da qual fazem parte. Esses colaboradores
necessitam de partilhar objectivos, missão e outros aspectos transcendentais à
organização a que pertencem. Para eles devemos ter uma boa comunicação dos
objectivos a serem alcançados, partilhar a definição do futuro da empresa, etc.
Devemos
facilitar-lhes a autonomia na tomada de decisões, que lhes permita desenvolver
com liberdade os seus critérios. Se este grupo não percebe que fazem parte do
projecto empresaria, tentarão procurar outro projecto em qualquer lado, ou
acabarão desmotivados, sendo estes os elementos com maior potencial na
organização.
Está na hora de entrar em acção!!!
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de Business Coaches certificados tem para poder ajudar os empresários que
querem e acreditam que é possível vencer a crise.
Paulo Anjos
(Business Coach e Director Geral)
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