segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Visão

Numa perspectiva empresarial, a Visão é a meta suprema que queremos alcançar, ou aquilo que pretendemos atingir, quando a construção do nosso negócio estiver concluída, é como que o Monte Olimpo, ou o cume de Dante do nosso empreendimento.
A Visão deverá ter um horizonte temporal de 100 anos, e de uma forma muito simples deverá dar resposta a uma pergunta também ela muito simples, mas nem sempre de resposta fácil: Como é que eu gostaria que a minha empresa fosse, daqui a 100 anos?  ou, Como é que eu gostaria que a minha empresa fosse, quando esta estivesse pronta?
Esta meta deverá ter o seu quê de inatingível, claro está na dose certa, mas ter simultaneamente também, o seu quê de motivador. Há quem identifique a Visão, como o legado que queremos deixar para as gerações futuras. Como gostaríamos de ficar conhecidos no dia em que já não estivéssemos presentes fisicamente nesta dimensão.

Claro está que se um dia alcançarmos a nossa Visão, deveremos ter a flexibilidade de a redefinir, ou fixar uma outra, para que o processo de crescimento não pare. De acordo com uma das leis na natureza, o que não cresce, morre.

A existência de uma Visão, com as características acima referidas, só tem valor, quando para além de existir, estiver escrita e for conhecida dos meus colaboradores e parceiros, só assim terá o efeito motivador e mobilizador que se pretende. A partir do memento que este primeiro pressuposto é cumprido, todas as nossas acções passam a ser norteadas para atingir a Visão. A construção do nosso negócio, passa a ser  orientada pela nossa visão e quanto mais clara e inspiradora esta for, mais consistente será o percurso para a atingir, e mais sólida será a minha edificação.

Para ilustrar este tema, e para demonstrar quão poderosa poderá ser uma Visão, e que resultados práticos poderão ter, costumo dar dois exemplos, um deles internacional o da sobejamente conhecida IBM, e um mais próximo de nós, o da portuguesíssima YDREAMS apesar do nome, mas até o nome ser em língua inglesa já tinha a ideia de internacionalização por detrás. Tanto numa como noutra, os seus criadores, quando as ciaram já tinham a clara Visão de como queriam que as respectivas empresas fossem, quando atingissem o seu grau de maturidade. Por exemplo a YDREAMS, demorou 8 meses a iniciar as operações, e quando as iniciou, já tinha o organograma definido, para quando esta já estivesse presente em vários países e mercados.
Não ter uma Visão do nosso negócio, é como estar no meio o Oceano, sem saber onde estamos, e pior do que tudo, sem saber para onde queremos ir.


O seu negócio assemelhe-se ao cenário desta minha última frase? Então é tempo de agir, uma vez que, ficamos vulneráveis a ventos e marés, os mantimentos acabam depressa, e tanto nós, como os nossos marinheiros acabam por morrer à fome ...

Paulo Anjos
 
(Mentor de Negócios e Empresário)
   

Sem comentários:

Enviar um comentário