Na construção de um edifício, fundações fortes e sólidas, são uma premissa fundamental, uma vez que, é sobre elas que tudo vai assentar. Não é possível efectuar uma construção que se pretenda durável e resistente, sem que estas existam. Se não tivermos em consideração o peso que sobre ele queremos colocar, o tipo de terreno em que estamos a edificar, ou os fenómenos naturais a que estaremos sujeitos, ventos, tempestades ou eventuais sismos, tudo ruirá ao mínimo abanão.
Quando pensamos em criar ou reestrutura uma empresa ou um negócio, deveremos pensar exactamente da mesma forma. Se as fundações não forem suficientemente resistentes, dificilmente a nossa empresa resistirá às intempéries (no mundo empresarial estas serão mais frequentes e potencialmente devastadoras, do que aquelas com que que a natureza nos vais fustigando), ao peso da estrutura que sobre elas queremos colocar. É essa fundamentalmente a razão pela qual, deveremos imaginar como será a nossa empresa, quando esta estiver concluída, projectando as suas fundações em função da dimensão que queremos alcançar. Como exemplos desta forma de planeamento, temos a sobejamente conhecida IBM e a portuguesíssima YDREANS, nenhuma delas se lançou no mercado, sem pensar e criar uma estrutura que lhes permitisse atingir a dimensão que têm hoje em dia. Um exemplo muito concreto desta forma de pensar e planear é, definir o organograma que a empresa terá, quando esta estiver concluída. Já imaginou um engenheiro civil, a meio da edificação lembra-se que pretende construir mais uma série de pisos e ter de vir aos alicerces a reforça-los? Pois na edificação ou restruturação de uma empresa passa-se algo de semelhante, se a meio da construção tivermos de frequentemente reforçar ou reformular os alicerces, estaremos a perder, eficácia, tempo, e a desperdiçar recursos, demorando muito mais tempo a ter o edifício concluído. Muito provavelmente a empresa, nunca terá a solidez que teria, caso tivesse sido planeada desta forma, desde o início.
Os alicerces de uma empresa, aos quais chamamos de Controlo, têm quatro colunas, ou estacas fundamentais, e que são Controlo do Destino, Controlo do Tempo, Controlo da Distribuição e Controlo Financeiro.
Dada a sua importância, abordarei posteriormente, e com mais pormenor cada uma delas, até porque cada uma delas merece um artigo próprio.
Paulo Anjos
(Mentor de Negócios e Empresário)
Paulo Anjos
(Mentor de Negócios e Empresário)
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