quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Sucesso ou insucesso, qual o segredo?

Quando olhamos para alguém com grande sucesso na sua vida pessoal, profissional e empresarial, a primeira ideia que geralmente nos ocorre é de que se trata de alguém extraordinário, capaz de feitos igualmente extraordinários.
A realidade não é bem assim, geralmente o que determina o nosso sucesso ou insucesso, não é um feito pontual ou isolado, mas sim, uma sucessão regular e consistente de acções que vão ocorrendo ao longo das nossas vidas e que, uma vez somadas, produzem um excelente resultado ou, em contraponto, um tremendo fracasso. Recentemente, encontrei uma designação que ilustra e descreve perfeitamente este conceito, e que se pode designar como “Efeito Composto”.

Citando Warren Buffet, um dos homens mais ricos do mundo e igualmente um dos investidores de maior sucesso, “Nos negócios não é preciso fazer coisas extraordinárias para ter resultados extraordinários”, os resultados extraordinários são o resultado da soma de hábitos “saudáveis” que vamos repetindo ao longo do tempo e que, uma vez somados, produzem um resultado extraordinário.
Subjacente à noção de “Efeito Composto” está um dos mais importantes mecanismos de protecção da natureza, mecanismo esse que impede que o mínimo erro que cometamos nos seja fatal. Imaginem o que seria se não tivéssemos qualquer margem para errar e que cada acção tomada era uma autentica roleta russa, ou seja, ou se morria ou se sobrevivia. Nestas condições nem consigo imaginar como seriam as nossas vidas, mas muito provavelmente a nossa espécie neste momento já estaria extinta. Este mecanismo de protecção é de facto fantástico, mas também produz alguns efeitos que podem ser perversos, se não estivermos atentos aos sinais que a vida nos vai dando, sinais esses que nos permitem ir aferindo se estamos a ir no caminho correcto ou errado. Em último caso, poderemos chegar a um destino que não era o esperado, nem o desejado.
Para que tudo fique mais claro, passo a mencionar alguns exemplos que permitem entender melhor o conceito de “Efeito Composto”.
 Na nossa vida pessoal:
Se, por exemplo, uma pessoa mantiver exactamente o mesmo estilo de vida e passar a ingerir diariamente mais 150 calorias do que actualmente, esse novo hábito, no curto prazo pode parecer insignificante, mas num prazo de 3 anos poderá representar vários quilos a mais, face ao seu peso actual. Ao invés, se essa mesma pessoa passar a ingerir diariamente menos 150 calorias do que actualmente, esse novo hábito no curto prazo poderá parecer igualmente insignificante, mas num prazo de 3 anos poderá representar vários quilos a menos, face ao seu peso actual.        

Na nossa vida profissional:
Se, por exemplo, uma pessoa que dedica 2 ou 3 horas diárias a ver noticiosos televisivos, a navegar na internet, em chats, facebook, etc., passar a dedicar uma parte desse tempo, por exemplo, uma hora à leitura de um bom livro que a ajude a melhorar os seus conhecimentos profissionais, outra hora a dedicar à família, provavelmente no curto prazo não vai sentir qualquer alteração na sua vida, mas no espaço de 2 ou 3 anos, a sua forma de trabalhar, resolver e encarar os problemas terá sofrido alterações importantes, tornando-a num activo muito mais valioso e naturalmente mais bem pago. A tal promoção que há tanto tempo desejava poderá, enfim, surgir. Simultaneamente, deixará de estar tão contagiado pelo pessimismo que as notícias trazem acopladas e o tempo dedicado à família terá retornos inimagináveis.
Citando Jim Rohn,´célebre pensador Norte-Americano e especialista em desenvolvimento pessoal, "O maior valor da vida não é o que você obtém. O maior valor da vida é em quem você se torna."
Na nossa vida empresarial:
Se, por exemplo, um empresário passar a telefonar a dez clientes ou potenciais clientes importantes por semana, no curto prazo pode não parecer muito, mas o efeito acumulado é esmagador. Passaria a representar mais 520 novos contactos por ano e 1.560 novos contactos ao fim de 3 anos. Imaginemos que apenas 5% desses contactos dariam origem a um novo contrato, ou a uma nova venda de, por exemplo €12.000, poderíamos estar a falar num acréscimo do volume de negócios de €936.000 ao fim dos três anos. Qual é o empresário que desprezaria números destes?
Citando Ápio Cláudio, Censor Romano (Século III A.C.) " Cada um é criador do seu próprio destino."
O segredo do sucesso ou insucesso está obviamente no somatório das nossas acções ao longo da vida, mas também no facto de mais de 90% das pessoas desconhecerem a noção de “Efeito Composto” e passarem pela vida de uma forma aleatória, não tendo noção das consequências das decisões tomadas e das acções que vão repetindo ao longo do tempo. Apenas um pequena percentagem das pessoas tem noção de “Efeito Composto” e a aplica de uma forma consciente nas suas vidas e nos seus negócios. São essas pessoas que nós apelidamos de pessoas de sucesso.
Agora que tem acesso a esta informação preciosa, a escolha é sua!
Paulo Anjos
(Mentor de Negócios e Empresário)   


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Mentoring e Consultoria - Duas atitudes diferentes…


O Consultor “dá o peixe” enquanto o Mentor “ensina a pescar”!

A missão do Mentor é alinhar-se com as metas que o executivo ou empresário quer atingir e fazer com que este se comprometa, em especial perante si próprio, a consegui-las. Orienta o Cliente na expansão das suas crenças, do seu poder interno, e treina-o nos novos comportamentos para a conquista dos seus objectivos.
                                

Mentor possui a capacidade e habilidade de administrar mudanças, de controlar o stress de maneira positiva, de potenciar a eficiência no trabalho em equipas… além de grande capacidade de resolução de conflitos. Tudo isto para o aumento da capacidade de liderança do Cliente, da produtividade e dos lucros, e ainda da qualidade do ambiente de trabalho





O foco da interacção entre o Mentor e o Cliente está nas possibilidades futuras dos negócios deste e nas formas como transformá-las em realidade.

O Mentoring é um processo estruturado e focado em acções, para ajudar a pessoa a progredir em direcção às suas metas mais importantes, conquistar os seus objectivos e criar a sua versão de vida (pessoal e profissional) ideal, através de:

·         Investigação, avaliação e reflexão;

·         Descoberta pessoal de pontos fracos e qualidades;

·         Aumento da capacidade de responsabilizar-se pela própria vida e carreira;

·         Foco em objectivos estabelecidos;

·         Feedback e apoio constante do Mentor.

O Coaching funciona também, para aumentar as competências do executivo ou empresário, para que ele se torne um líder mais efectivo e com inteligência emocional mais desenvolvida.





Através de processos de avaliação rápida e estruturada – assessments – o Mentor obtém informações relevantes sobre valores, qualidades, capacidade de lidar com stress, liderança, comunicação, áreas que necessitam de maior desenvolvimento, e com base nisso, identifica os domínios que precisam de ser mais treinados, de maneira a gerar maior eficácia na vida profissional, além de equilíbrio pessoal, com o intuito do Cliente alcançar os seus objectivos.






Gradualmente, as acções e comportamentos específicos são agendados e treinados, para que o Cliente domine as competências necessárias, agregando valor ao seu estilo de liderança. O processo gera mais escolhas de comportamento e maior tomada de responsabilidade do Cliente, pela criação da sua realidade pretendida.

As pessoas que passaram pelo processo de Coaching após o treino, conseguiram implementar e manter os novos conhecimentos. Com o Coaching, as pessoas passaram pela curva da aprendizagem, consolidaram o que foi apreendido e atingiram melhores resultados do que os alcançados antes do treino. A pessoa redescobre a sua grandeza, as suas potencialidades, as suas forças e torna-se o agente responsável pela criação da vida que deseja, com resultados extraordinários.


A Consultoria aponta processos ineficientes ou ineficazes e sugere soluções.

Segundo Peter Block (1991), ”o consultor é uma pessoa que, por habilidade, atitude e posição, tem o poder de influência sobre pessoas, grupos e organizações, mas não tem poder directo para produzir mudanças ou programas de implementação”.

Os Consultores colocam ao serviço dos seus clientes soluções, estratégias e processos para adquirirem capacidade competitiva, expandir a sua actividade para outros mercados e tirar proveito das novas tecnologias. A Consultoria tem por objectivo diagnosticar situações e dar soluções optimizadas que respeitem, além dos investimentos já realizados, os valores culturais e tecnológicos de cada instituição. São desenvolvidos estudos, avaliando-se as necessidades actuais e futuras do cliente e elaborados projectos personalizados que definem a arquitectura de sistema e de todos os componentes da solução a ser adoptada.

O Consultor escreve relatórios! Dá as respostas! É um especialista na matéria! Faz o trabalho até ao relatório. E parte para outro projecto.

A Consultoria é, basicamente, uma actividade profissional de diagnóstico e formulação de soluções acerca de um assunto ou especialidade. 

Sinteticamente, o Mentor distingue-se do Consultor da seguinte forma:  

CONSULTOR
Mentor
Olha para o passado
Olha para o futuro
Repara
Cria
Reactivo
Pró-activo
"Dá o Peixe"
"Ensina a pescar"
Pergunta “o quê”
Pergunta “porquê”
Respostas
Questões
Olha para o problema
Descobre Opções
Escreve Relatórios
Encontra Resultados
Aspectos técnicos
Aspectos de atitude
Especialista
Generalista
Diz como é
Educa
Colide
Inspira
Sabe
Ensina
Conhecimento
Curiosidade
Acomoda-se
Estimula
Trabalha no negócio
Trabalha O negócio
Arranjos de curto prazo
Mudanças de longo prazo
Factura o tempo gasto
Factura de acordo com os resultados

O trabalho conjunto com o Mentor potencia as capacidades do empresário ou executivo e da sua equipa.
Se o seu desejo é potenciar a sua performance enquanto empresário e, paralelamente elevar os resultados da sua empresa para outro patamar, não hesite em contactar-me através do telem. 969 061 513 ou pauloanjos@addimpact.
Tenho a plena convicção de que o(a) posso ajudar.
Paulo Anjos
(Mentor de Negócios e Empresário)

domingo, 17 de julho de 2011

A Missão Organizacional

A missão é o caminho que escolhemos trilhar, e que que nos permita atingir a nossa visão (a tal meta almejada, o Cume de Dante ou o Monte Olimpo).
A missão é uma declaração ampla e duradoura dos propósitos de uma organização, o que permite que esta se distinga das demais, possibilitando que esta posicione as sua operações no espaço delimitado que esta pretende ocupar no seu mercado de actuação.

Um dos grandes gurus da economia mundial, Peter Drucker, fala da importância da Missão de uma Empresa, de uma forma inequívoca e perfeitamente ilustrativa da sua importância:
“A empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto que faz, ela define-se pela sua missão. Somente uma definição clara da missão, a razão de existir da organização, torna possível, claro e realista os objectivos da empresa”.
A missão serve de elemento base e orientador na definição do Planeamento Estratégico e tem carácter permanente, uma vez que é esta que ajuda a traçar a rota para alcançara a Visão. A missão juntamente com a visão, se forem públicos e conhecidos de todos, servem igualmente de elemento agregador de todos os stakeholders da organização (Management, Fornecedores, Clientes, Colaboradores, Accionistas, Estado, Sociedade, etc.)
A missão de uma organização deve ser única e mobilizadora. Existem muitos exemplos de organizações que têm uma Missão que é destinada ao público externo e tem conotação publicitária – é denominada “Missão Declarada” ou Institucional, existindo em muitos casos e em simultâneo uma “Missão Operacional”, mais detalhada e destinada ao público interno da empresa.

Existem modelos de construção da missão segundo alguns autores, porém as variações são pequenas seguindo um padrão orientador, começando sempre com um verbo de acção no infinitivo, além dos seguintes componentes:
• Objectivos (o quê), Finalidade (visando o quê);
• Áreas de negócio;
• Princípios e Valores;
• Referência aos Stakeholders (Accionistas, Clientes, Sociedade, Colaboradoes...)

Toda missão deve causar impacto, ser comunicativa, mnemónica, focalizada nos clientes e não nos produtos, contemplar as competências centrais, ser autêntica, assertiva e factível, deve orientar permanentemente o caminho.

Diferenças entre Missão e Visão
• A Visão é o que se sonha para o negócio, enquanto a Missão identifica o negócio;
• A Visão diz para onde vamos, enquanto a Missão, onde estamos;
• A Visão é o “passaporte” para o futuro, enquanto a Missão é a “carteira de identidade” da instituição;
• A Missão energiza a empresa, enquanto a Visão dá rumo a ela;
• A Visão é inspiradora, enquanto a Missão é motivadora.

A sua empresa tem uma declaração de Visão e Missão, com as características acima enunciadas?
Se a sua resposta é não, provavelmente esta é uma das razões pela qual a sua empresa não está no rumo certo. Neste caso necessita do apoio de um Business Coach que o ajudará a concretizar este e outros objectivos, na construção de um negócio de sucesso.
Contacte Paulo Anjos, Mentor de Empresários e Gestores  em www.addimpact.pt ou em pauloanjos@addimpact.pt para obter mais informações sobre como construir um negócio de sucesso. Peça a uma sessão de diagnóstico e aconselhamento gratuita, terei todo o prazer em ajuda-lo(a).

Paulo Anjos
 
(Mentor de Negócios e Empresário)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Visão

Numa perspectiva empresarial, a Visão é a meta suprema que queremos alcançar, ou aquilo que pretendemos atingir, quando a construção do nosso negócio estiver concluída, é como que o Monte Olimpo, ou o cume de Dante do nosso empreendimento.
A Visão deverá ter um horizonte temporal de 100 anos, e de uma forma muito simples deverá dar resposta a uma pergunta também ela muito simples, mas nem sempre de resposta fácil: Como é que eu gostaria que a minha empresa fosse, daqui a 100 anos?  ou, Como é que eu gostaria que a minha empresa fosse, quando esta estivesse pronta?
Esta meta deverá ter o seu quê de inatingível, claro está na dose certa, mas ter simultaneamente também, o seu quê de motivador. Há quem identifique a Visão, como o legado que queremos deixar para as gerações futuras. Como gostaríamos de ficar conhecidos no dia em que já não estivéssemos presentes fisicamente nesta dimensão.

Claro está que se um dia alcançarmos a nossa Visão, deveremos ter a flexibilidade de a redefinir, ou fixar uma outra, para que o processo de crescimento não pare. De acordo com uma das leis na natureza, o que não cresce, morre.

A existência de uma Visão, com as características acima referidas, só tem valor, quando para além de existir, estiver escrita e for conhecida dos meus colaboradores e parceiros, só assim terá o efeito motivador e mobilizador que se pretende. A partir do memento que este primeiro pressuposto é cumprido, todas as nossas acções passam a ser norteadas para atingir a Visão. A construção do nosso negócio, passa a ser  orientada pela nossa visão e quanto mais clara e inspiradora esta for, mais consistente será o percurso para a atingir, e mais sólida será a minha edificação.

Para ilustrar este tema, e para demonstrar quão poderosa poderá ser uma Visão, e que resultados práticos poderão ter, costumo dar dois exemplos, um deles internacional o da sobejamente conhecida IBM, e um mais próximo de nós, o da portuguesíssima YDREAMS apesar do nome, mas até o nome ser em língua inglesa já tinha a ideia de internacionalização por detrás. Tanto numa como noutra, os seus criadores, quando as ciaram já tinham a clara Visão de como queriam que as respectivas empresas fossem, quando atingissem o seu grau de maturidade. Por exemplo a YDREAMS, demorou 8 meses a iniciar as operações, e quando as iniciou, já tinha o organograma definido, para quando esta já estivesse presente em vários países e mercados.
Não ter uma Visão do nosso negócio, é como estar no meio o Oceano, sem saber onde estamos, e pior do que tudo, sem saber para onde queremos ir.


O seu negócio assemelhe-se ao cenário desta minha última frase? Então é tempo de agir, uma vez que, ficamos vulneráveis a ventos e marés, os mantimentos acabam depressa, e tanto nós, como os nossos marinheiros acabam por morrer à fome ...

Paulo Anjos
 
(Mentor de Negócios e Empresário)